@ tainah negreiros
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
de frente para o oceano.
todas as mãos têm o mesmo tamanho:
ele estava sozinho.
o homem, sozinho na caverna, olhou,
em meio ao barulho
– ao barulho do mar –
a imensidão das coisas.
e gritou.
você, que tem um nome;
você, que tem uma identidade,
eu te amo
(...)
eu sou aquele que chama
eu sou aquele que gritava há trinta mil anos
eu te amo
As mãos negativas, Marguerite Duras (1978)
para Laura, com carinho
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