@ tainah negreiros

domingo, 26 de junho de 2016

quarta-feira, 15 de junho de 2016


how I'm moved, how you move me
mamãe: severino, a roseira desimbestou (a dar flor)
papai: quero que ela desimbeste quando a tai chegar
café da manhã. disco "bicho"

"até breve, bruxinha"

terça-feira, 14 de junho de 2016

fique perplexo e beije seu amor na rua

quarta-feira, 8 de junho de 2016

terça-feira, 7 de junho de 2016

sexta-feira, 3 de junho de 2016

A vida do fósforo não é bolinho, gatinho (Sergio Silva, 2014)

"eu sou uma lenda nessa sua história, morando numa casa eterna, sentindo um frio que não passa com um homem que pertence a todos."
Os dias tem começado sem nenhuma idéia de como vão terminar.
Hoje iniciou atrasado e depois ficou triste, triste demais.
O pai da minha querida Laura se foi. Soube no ônibus, a caminho da exibição do último filme de Chantal Akerman. Pensei em desistir do filme, em ficar zonza pela rua mas segui. Vi "No home movie", me emocionei profundamente no debate ao perceber que tanto Patrícia Mourão quanto Yvone Marguiles estabeleciam uma relação tão afetuosa com a Chantal quanto a minha, quanto a de outras amigas mulheres que admiro. No meio de tudo me lembrei da Laurinha falando com a voz dela "Chantaaal". Das nossas conversas. Misturou tudo: O filme sobre querer estar ao lado de alguém que sabemos não ser eterno, de uma não eternidade que logo se mostrará. Uma mulher cineasta de imensa entrega que sempre entendi muitíssimo.Uma amiga que sempre me contou desse desejo de estar ao lado de alguém que sabia não ser eterno. A perda do pai, a mãe forte ao lado dela, os abraços longos que querem dizer "conta comigo", as salas e cozinhas das pessoas. As coisas das pessoas, a falta que elas fazem.