@ tainah negreiros

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

ao meu pai


Ando pensando muito nessa casa
é que sou muito interessada em casas
e eu sei do guardar dessa
dos arredores que conseguem ser tão silenciosos às vezes
só quebrado por grilo poderoso
cão faminto
e o gato
e o choro da criança da casa da frente

é casa eternizada
eternizada por pássaros
por meus pais
por nós
mas há também uma secura da fumaça do mato queimado por perto
por alguém
algum homem
que não entendeu nada desse rio

sábado, 15 de novembro de 2008

Li um texto dele hoje, daqueles que são escritos pra ser imagem. E mais uma vez essa noite, lendo seu texto lindo, tocado e tão dele, sinto esse desejo poderoso de acompanhá-lo, de viver junto, de partilhar a vida.

sábado, 1 de novembro de 2008

amor e guavira


De tempos em tempos algumas imagens parecem comover mais. Esses dias ouvindo tetê, lendo manoel é como sentir saudade da chapada e do pantanal que ainda não conheci, e é poderosa essa saudade do que ainda não se viveu. É ser alcançado.
É como uma revelação, como o rio que passa ao pé da rã, e o sabiá pousado enorme na codilheira dos andes. Lição linda de manoel que nessa tarde quente à beira do rio tetê canta e arthur traz com seu "passagem".




espero sua chegada, pro nosso amor que é também da rua virar nosso amor de mato, de rio...