@ tainah negreiros

sábado, 26 de setembro de 2015

O Longo Adeus, de Kira Muratova (1971)

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Conhecendo o vasto novo mundo, de Kira Muratova (1978)

Primeiro filme em cores de Kira Muratova em que o prazer dessa nova possibilidade se revela principalmente nos vermelhos dos vestidos, lenços e flores que compõe todo a obra.
Filme de amor, justo, belo, desses que as pessoas dão bandeira, se enternecem e seguram as mãos. Filme de mulheres operárias, atrizes, amigas. Filme de mãos. Mãos das mulheres que rebocam as paredes das fábricas, mãos que se encostam, se ajudam. Muito da ternura desse filme reside na convivência entre os pequenos gestos de carinho e os de trabalho, do que envolve um senso coletivo sempre muito presente na obra de Muratova junto do belo que irrompe da intimidade. Em tempos de imagem que mais reconhecemos que descobrimos,  é bom perceber um mundo de cenas incríveis que não fazíamos idéia que podiam existir. Todas todas novas. A chuva quase não me deixou ir ver. O sol saiu e deu certo, muito certo. Esse já é filme da vida.

Cavalo Dinheiro

Revolução dos Cravos e a Revolução por independência no elevador. Ou sem mais lugar depois da destruição das Fontainhas? Passado presente só na floresta ou em sonho? Desejo presente nas canções dos Tubarões e nas mazelas de cada de um.

domingo, 20 de setembro de 2015

A vida do fósforo e Sinfonia


o cinema brasileiro que é meu preferido nesse momento é feito de amores extravagantes
e de michael jackson.

aniversariante

uma canção dizendo tudo a ela
que ainda estou sozinho
apaixonado
para lançar no espaço sideral

a humanidade desconcertante


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

tudo nele é simples e natural e, ao mesmo tempo, depurado e composto; e seus heróis dizem apenas coisas inúteis e essenciais, como as palavras que nos escapam nos sonhos.

Bazin sobre La Pointe Courte, 1956