@ tainah negreiros

domingo, 29 de janeiro de 2017

Certamente dos aspectos que mais admiro nos escritos de Eisenstein é a relação entre montagem e atuação. Mais especificamente a busca da montagem no trabalho do ator, no rosto, no gesto exagerado ou mínimo, nessas outras possibilidades maravilhosas em que a orientação do olhar pode acontecer. Penso nas atrizes e atores incríveis do meu filme preferido dele, Ivan. Mas claro que também penso na dona da minha cabeça, Sabine Azèma, e em todos os instantes em que ela guiou meu olhar pra onde queria a partir de aparentemente tão pouco. Penso no momento de Ervas Daninhas em que o personagem de André Dussolier lhe pergunta "Então você já me ama?" e ela só olha com um quase sorriso e nega mas não nega sem dizer nada.

dominada pela loucura de querer ler tudo por nenhuma razão exceto pelo espírito.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Aquele homem me chama pra luta como em uma canção do Leonard Cohen. É jovem, acredita em muitas coisas. Ri de tudo. É leve. Aquele homem não sou eu. Eu sou cada vez mais ninguém.