@ tainah negreiros

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Chove o dia inteiro em Curitiba.
Eu ia pro Rio hoje.
Voltei a ouvir Nick Drake, acho que por causa da chuva.
Conversei longamente com Mariana sobre Caetano e sobre o que ele nos diz.
Rimos tanto.
Arthur me mostrou uma carta escrita por um crítico filipino para sua namorada jornalista eslovena
os dois foram mortos por assaltantes em sua casa em Quezon City
a carta falava sobre filmes, cidades, sobre as filipinas e sobre a eslovênia.
Ontem encontrei uma amiga de Minas, a Rebecca.
Falei com meus pais pelo skype, a voz deles tinha tanta saudade quanto as palavras.
Disse pra Arthur de uma perplexidade que me tomou
de pensar em não ter conhecido essas pessoas de longe que conheci por aqui, pelo computador
Pensei isso logo que Rebecca se despediu
O que eu já pensei tantas vezes assustada "E se por um triz não tivesse encontrado Arthur?"
Que susto!
Eu e Arthur saímos andando pela rua, nos demos conta dos meses que estamos juntos
E hoje eu disse pra Mari do que pensei
É assim
Eu também quero ir pra rua
mas não para de chover em Curitiba.

6 comentários:

mel disse...

Nossa tai, é impressionante como eu me contagio com as coisas q tu escreve; me contagio a ponto de ficar tensa, saudosa, feliz, de um segundo ao outro, passeando pelas tuas ideias!
Te amo, amiga!

Mari disse...

A chuva faz a gente suspirar melhor.
Computador, internet, blog, vive l' amour, aquele abraço,
O Caetano que é nosso, aquele abraço
Cada filme do Arthur, aquele abraço
A tal cajuína Tai, aquele amasso.

Mari disse...

trabalhar sem ter ali "tai" de verde ou vermelho.
eu não posso mais.

se ela estiver colorida ao vivo.
assim pode ser.

Sanmya disse...

quando tu viu tava tudo ali =]
em teu coração bate um samaba de tamborim. certeza!

Unknown disse...

Tudo é por um triz... tb fiquei pensando... e se eu não tivesse passeado na comunidade do Persona aquele dia? E se não tivesse tido coragem de puxar papo com alguém que não conhecia? E se, e se...???

Tantos caminhos e descaminhos nessa vida... mas alguns levam a pessoas tão doces quanto vc e artur...

queria tê-los visto mais... mas a viagem foi super corrida mesmo... sempre é... a vida é mesmo assim, uma leveza ou outra no meio de muita saudade...

De qualquer modo, espero os dois aqui. ficam aqui em casa, sim? Daí poderemos conversar mais...

Beijos imensos!

Unknown disse...

quanta delicadeza, tainah. as palavras parecem respiração de teus sentimentos. venho aqui sempre, às vezes fico só em silêncio. se eu pudesse, deixaria como comentário uma caixinha de música. felicidades! beijinho.