A tarde fui a casa de Ana Maria lhe dar um presente. E ela displicentemente me faz entender porque gosto tanto de estar aqui, por sentar numa tarde desprentensiosa e ouvir as coisas mais bonitas sobre fragilidade, sobre feminismo, sobre força, sobre os lugares naturalizados e os construídos, sobre amor, sobre muita coisa. Ela me conta de seu país, do frio de Bogotá e do calor de Letícia, falamos também dessas distâncias.
A noite encontro com Lidi, sentamos no café e quando notamos estamos já com as mãos na testa pensando que o que queremos e reinvidicamos não tem a ver só conosco, não tem a ver com O QUE EU VOU GANHAR COM ISSO. Isso se parece muito com o que penso sobre essa eleições, sobre um interesse muito maior por quem defende o Lula e o que ele representa do que o próprio Lula, sobre o que se desprega dele e se traveste nos outros em possibilidade, em chance, às vezes em decepção, mas em chance.
Voltei com Patrícia de carro. Ela me diz que pensou em não tomar partido mas que é preciso, não por ela, não porque ela sozinha VÁ GANHAR ALGO COM ISSO, sobre todos os outros rostos deconhecidos que sabemos - quem vai ser por eles? há alguém?
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