@ tainah negreiros

domingo, 29 de junho de 2014

Ozu e o "estar aí das coisas"




"A presença das coisas nesses famosos "planos vazios", uma bicicleta de criança num corredor, uma lâmpada, um pedaços de montanha, uma plataforma de estação, assim como a ressonância quase metafísica dessa presença são o efeito da precedência arbritária de uma enunciação vazia que nos causa o sentimento da arterioridade absoluta do estar-aí-das coisas, de sua presença física, em relação à existência do drama e dos personagens."

Texto "O homem se levanta", de Alain Bergala

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