Filme de amor, justo, belo, desses que as pessoas dão bandeira, se enternecem e seguram as mãos. Filme de mulheres operárias, atrizes, amigas. Filme de mãos. Mãos das mulheres que rebocam as paredes das fábricas, mãos que se encostam, se ajudam. Muito da ternura desse filme reside na convivência entre os pequenos gestos de carinho e os de trabalho, do que envolve um senso coletivo sempre muito presente na obra de Muratova junto do belo que irrompe da intimidade. Em tempos de imagem que mais reconhecemos que descobrimos, é bom perceber um mundo de cenas incríveis que não fazíamos idéia que podiam existir. Todas todas novas. A chuva quase não me deixou ir ver. O sol saiu e deu certo, muito certo. Esse já é filme da vida.
@ tainah negreiros
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Conhecendo o vasto novo mundo, de Kira Muratova (1978)
Filme de amor, justo, belo, desses que as pessoas dão bandeira, se enternecem e seguram as mãos. Filme de mulheres operárias, atrizes, amigas. Filme de mãos. Mãos das mulheres que rebocam as paredes das fábricas, mãos que se encostam, se ajudam. Muito da ternura desse filme reside na convivência entre os pequenos gestos de carinho e os de trabalho, do que envolve um senso coletivo sempre muito presente na obra de Muratova junto do belo que irrompe da intimidade. Em tempos de imagem que mais reconhecemos que descobrimos, é bom perceber um mundo de cenas incríveis que não fazíamos idéia que podiam existir. Todas todas novas. A chuva quase não me deixou ir ver. O sol saiu e deu certo, muito certo. Esse já é filme da vida.
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