@ tainah negreiros

quarta-feira, 30 de março de 2016

sábado, 26 de março de 2016

La Captive (Chantal Akerman, 2000)


Mulheres livres, homens loucos.

sexta-feira, 18 de março de 2016

o que é que foi? o que é que tens? o que que se passa?
o que é que te dói?

sábado, 12 de março de 2016

Coração de cachorro cansado das promessas não cumpridas de tranquilidade feitas a ele
e que nem por isso deixa de querer pacificar

domingo, 6 de março de 2016

 nessa manhã penso nos caminhos para que esse último quadro que fiz fosse vermelho.

sábado, 5 de março de 2016

Assim, em minha juventude, quando a gente saía do cavalete, tinha um sentimento de felicidade ou de descontentamento  conforme a coisa tivesse andado melhor ou pior, mas perdia-se qualquer contato com o quadro em andamento.
Além disso, os pintores mudavam de quadro de hora em hora, segundo as alterações que luz imprimia nos objetos com o curso do sol (Manet, Marquet). Não visitavam o Louvre para não se enterrarem lá dentro, isto é, perderem o caminho. Mas olhavam os japoneses, porque mostravam cor.

(....)

Quando um mestre trabalha com simplicidade e com grandes relações, é porque  seu sentimento recusa as coisas complicadas que não lhe chegam diretamente e que não vão sem rodeios aos sentimentos dos outros. O que às vezes é tido como defeito, como falha, torna-se assim uma qualidade essencial.

(...)

Depois de ter tornado conhecimento de seus meios de expressão, o pintor deve se perguntar: "O que eu quero?", e em sua busca, tentando descobrí-lo, avançar do simples para o composto.
Se ele souber se manter sincero em relação ao seu sentimento profundo, sem trapaça nem indulgência consigo mesmo, sua curiosidade não o abandonará, e tampouco, até idade muito avançada, seu entusiasmo pelo trabalho árduo e a necessidade de aprender com sua juventude passada.
Existe coisa mais bonita?

Matisse (Paris, 1945)