@ tainah negreiros

segunda-feira, 17 de abril de 2017


sou um homem comum
qualquer um
enganando entre a dor e o prazer
hei de viver e morrer
como um homem comum
mas o meu coração de poeta
projeta-me em tal solidão
que às vezes assisto
a guerras e festas imensas
sei voar e tenho as fibras tensas
e sou um
ninguém é comum
e eu sou ninguém
no meio de tanta gente
de repente vem
mesmo eu no meu automóvel
no trânsito vem

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