Lençóis amarrotados e corpos que se tocam e se querem em um dia de calor.
A água toca o corpo da menina no chuveiro. A mesma menina faz uma prece em agradecimento pela existência da outra menina. Ela deseja.
O que dizer de como a água molha os corpos num filme de Lucrécia Martel? O que dizer do toque? É sobre isso que quero falar, de toque. Não só de toque, mas do cheiro dos personagens que eu quase posso sentir daqui.
Falar desse cinema não é fácil, já me arrisquei fazendo isso aqui e foi tranqüilo mas nem sempre é, nem sempre é fácil falar de algo meio sem razão, ou falar de um cinema instintivo e corajoso como esse. É que Lucrécia entendeu que a gente é bicho. Que ela, eu, você, somos assim, homens, mulheres sem razão e isso é bonito demais, demais, demais. Não dá pra dizer mais, não dá, não pra mim. É pra ver, ouvir e não se livrar depois.
@ tainah negreiros
segunda-feira, 23 de abril de 2007
A lei do desejo
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5 comentários:
=]
quero ver!
:*
dela só assisti,Menina Santa
mas gostei muito!
Elliot Smith sempre.
ótimo blog.
Gabriel Lobo
Saudades disso aqui. As de ti matei um pouco hj.
Te amo.
minha história de vida dentro desse filme...uiuiui!
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