@ tainah negreiros
sábado, 14 de janeiro de 2012
domingo, 8 de janeiro de 2012
narrativa e esperança
Dama na água na tv e a noite fica cheia de coisas. Shyamalan
desorientando meio mundo quando mais uma vez adianta com um grande
passo seu projeto de filme de crença, sua investigação sobre o que nisso
é ligação, comunidade, oralidade. Me fez pensar na defesa da narrativa de Benjamin, no convite dos dois à esperança através do que se repassa, das transformações que a oralidade e a narrativa permitem, no que nela é potência e vulnerabilidade, e de como isso diz de um mundo que carece de ser reinventado. Dama na Água é tão bonito, tão comovente e deixa nossos olhos tão desacostumados, isso porque parece que tudo é feito pra desmontar o
cinismo, o cinismo que quer dizer se acostumar a olhar. Pra ele é
assim, se desmonta cinismo é indo fundo numa história que pode ter sido
inventada por sua filha, pelo desprendimento, a liberdade e o frescor desprotegido que este modo de ver traz.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Tom Zé, São Paulo e os filmes pela rua
Tom zé me faz gostar mais de São Paulo. Ouvir de manhã e querer andar pela cidade, pelo centro principalmente, descer a Ipiranga, chegar à Luz, achar o Brás o máximo, comprar grão do almoço do dia seguinte, voltar, passar pelo viaduto 9 de Julho, encontrar Helena Ignez em um almoço vegetariano e pertubador, subir pra Paulista, gostar de cinema, andar pela rua e pensar em filmes que falam da rua, pensar em Habemus Papam, em filme do Rohmer, na sensação de ir pra rua depois de um filme de Pedro Costa visto no centro. Subir, descer, voltar pra casa e ver a torre da band da janela como se fosse uma coisa romântica.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
I am not an intellectual like these youngsters. I never was. I am not at all interested in theories about cinema. I am only interested in images and people and sound. I am really a very simple person - Claire Denis - 2010
I was never very interested in my own experience, I think in fact, if my films have a common link, maybe it's being a foreigner - it's common for people who are born abroad - they don't know so well where they belong. It's not the kind of thing you find in literature, music or photography - being from abroad makes you look different.
I would not say the word bourgeois, but I always consider that to make a film - all that energy, all that money - was to put the camera in the direction of the people I want to see and not the people I watch on TV. I don't speak of the opposition between bourgeois and not bourgeois because there are some aspects of the bourgeoisie that you don't see on TV either, you know. I think to make a film, the minimum is to be solidaire, how do you say that in English - solidaire?
(aqui)
domingo, 1 de janeiro de 2012
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