"Diferente de uma cineasta como Marguerite Duras que é assombrada pela relação homem-mulher, pelo amor louco e que escreveu belíssimas histórias de amor, Agnès Varda se dedica a filmar a mulher sem homem. Seus filmes são povoados de solidão das mulheres: solidão de Cléo - a cantora Cléo de 5 às 7 tem câncer e não pode partilhar de sua ansiedade com seu amante; solidão da mulher de Documenteur, traduzida pelos longos planos silenciosos, da decoração sóbria, das luzes azuladas, o apartamento praticamente vazio, a praia deserta; solidão de Mary-Jane com seus dois filhos.. solidão de Mona, a andarilha. "
Voyage em pays féminin, de Marie-Claude Tigoulet
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